Pacorini
Guardia Costiera
Tenho vivido intensamente aqui nesse lugar, quando paro para escrever aqui e penso em tudo que fiz e aprendi em único dia, parece loucura...O bom é que ficará registrado aqui pois na minha cabeça impossível de lembrar tanta coisa...
Começamos o dia com a Guardia Costiera de Trieste, nos levaram para um passeio de barco e enquanto isso foram nos contando das principais atividades da Guardia: prestar socorro, fiscalizar embarcações, fazer a segurança da fronteira, fiscalizar a carga, até a comida e o tamanho da cama nas embarcações eles tem que verificar. O porto de Trieste é o segundo maior da Itália depois de Genova pois a maior parte da mercadoria é Petróleo, tipo 80%, 98% do Petróleo que abastece a Austria passa por aqui. O passeio foi ótimo e longo, ver a cidade do mar e ver de perto a quantidade de containers (que de longe só parecem Lego), foi uma experiência incrível.
Seguimos para nos encontrarmos com a autoridade portuária, ou seja aqueles que administram o Porto, visitamos as docas, a maioria está abandonada e são usadas para a gravação de filmes uma vez que se parecem com aquelas casas dos filmes de Faroeste meio mal assombradas. Vimos o projeto de ampliação do porto, que pela localização estatégica, bem no meio da Europa, teria tudo para ser mais lucrativo, atualmente o porto está trabalhando em um patamar 50% inferior de sua capacidade. Vimos também uma antiga fábrica que queimava madeira para gerar a energia do porto e uma warehouse imensa que foi completamente reformada mas não sabem o que vão fazer ali se será uma escola, museu, hotel...
Fomos para a escola almoçar, conhecemos a nova turma de MBA in International Business e depois fomos conhecer uma outra parte do Porto, onde ficam os caminhões e onde a Pacorini tem um grande prédio. A Pacorini é uma empresa de logística que trabalha principalmente com café, nessa área do Porto eles recebem o café, fazem teste de qualidade, selecionam grão por cores ou tamanhos, embalam e despacham a mercadoria. De lá fomos para o headquarter da empresa que era em outro lugar, ali falamos com o SR. PACORINI, deu uma aula de como empreender, de percepção do cenário italiano e foi claro que os próximos investimentos serão no Brasil, na Zona da Mata...Eles já tem escritório em Varginha...Sei que de tanto viver nessa cultura do café já estou começando a ficar beeemmmm interessada por esse negócio, mal posso esperar para visitar Illy Café e mal posso esperar para tomar meu Capuccino de amanhã.
Concluímos as visitas de hoje na Associação Giuliani nel Mondo, saudade das minhas discussões políticas sobre a importância de participação do jovem nas associações, uso mais efetivo da internet, difusão da informação...Sempre a mesma história, as mesmas dificuldades e minha vontade de pegar o fôlego e nadar contra a maré. Quero logo visitar os Friulanos nel Mondo. Friuli Venezia Giulia é só uma região, entretanto tem uma diferença, Giuliano é quem é de Trieste e arredores, eu sou Friulana pois sou da Província de Pordenone, essas associações trabalham em sintonia mas são coisas distintas. O fato é: comentei que estou em busca dos Cescottos de Maron di Brugnera e o diretor da associação, um simpático senhor cheio de brilho nos olhos, disse que vai conversar com outros senhores de Brugnera para ver o que eles lembram da história dos Cescottos...Aí são tantas emoçõesssss.
Finalizamos com uma Pizza al Taglio e um Gelato. Cheguei em casa já mais de 21h30 e morta...Amanhã tem mais...Saudade do Vô Anísio...
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